• quinta-feira, 23 de setembro de 2010

    O dia 3 de outubro está se aproximando...

    O dia 3 de outubro está se aproximando, será um domingo importante para todos nós cidadãs e cidadãos brasileiros, importante porque vamos escolher as pessoas que nos representarão nas discussões e tomadas de decisões dos nossos estados e do nosso país.
    É preciso lembrar que ao votarmos precisamos ter claro qual é o projeto de sociedade que nós queremos para o Brasil, ao votarmos em alguém é bom que saibamos quais as bandeiras de luta e os princípios que esse grupo político defende.
    Cargos públicos sempre foram vistos como espaços para os intelectuais, ricos e poderosos. A música Coração Civil de Milton Nascimento sempre nos pareceu utopia “O menino e o povo no poder eu quero ver”, porém agora mais do que nunca temos visto ocupando espaços do poder “gente da gente”, nosso vizinho, nosso amigo de infância, nosso colega de trabalho, nosso irmão da Igreja, enfim pessoas simples que se colocam a serviço do povo para propor alternativas concretas para estruturar uma vida digna, justa e feliz para todos e todas.
    A política representativa caiu num descrédito muito grande nos últimos anos, mas não podemos fazer desse momento um tempo de “brincar” com a democracia. Devemos a cada oportunidade de mudar os nossos representantes recarregar a nossa esperança e selecionar em meio a mil propostas que nos são apresentada pessoas que comungam do nosso sonho de viver numa sociedade onde não tenha espaço para o racismo, o capitalismo, o individualismo, o consumismo, o machismo, a homofobia, a intolerância religiosa, o preconceito, a violência, a falsidade, a manipulação, a opressão, a repressão e todas as formas de violação do nosso direito de viver de forma digna, acessível, respeitosa, livre, autêntica e segura.
    Tenho medo do critério religioso para a escolha das nossas representações, creio que é um critério interessante, mas não pode ser tão decisivo, visto que em nossa Igreja podemos ter pessoas que não estão plenamente em comunhão com aquilo que defendemos e de repente em outras Igrejas ou fora delas temos pessoas inteiramente em sintonia com o projeto de sociedade que acreditamos.
    Quero chamar a atenção também das pessoas que irão votar em alguém que já está num cargo político, é bom que vejamos com atenção há quanto tempo a pessoa está no cargo, em que medida o mandato tem sido participativo e popular, quais os projetos apresentados e aprovados, o nível de interlocução, de prestação de contas e de transparência do mandatário para com os seus eleitores.



    Bom voto e viva a democracia!

    Hildete Emanuele

    quarta-feira, 22 de setembro de 2010

    Carta da Rede às Pastorais da Juventude

    "há que se cuidar do broto para que a vida nos dê flor e fruto"

    Queridos/as jovens e assessores/as,


    A Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude esteve reunida entre os dias 12 e 16 de setembro, em seu XII Encontro. Em meio ao frio gaúcho, em São Leopoldo/RS, nos aquecemos com a esperança da vida que brota da ação evangelizadora das Pastorais da Juventude do Brasil.

    A Rede Brasileira nasce de uma experiência de Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus que, por dar testemunho d´Ele, se compromete com uma ação pastoral, do cuidado fiel com a vida.

    Essa é também a experiência que marca a existência das Pastorais da Juventude, como ação eclesial da Igreja junto dos/as jovens. A Rede Brasileira acredita na revitalização dessa ação pastoral da Igreja, na necessidade do fortalecimento do cuidado com a vida e a ação das PJs, do re-encantamento com essa experiência que marca a vida da Igreja junto dos/as jovens.

    A existência das Pastorais da Juventude é resultado do esforço da Igreja na organização de sua ação eclesial no meio juvenil. A importância histórica das Pastorais da Juventude na vivência do processo de educação da fé nos milhares de grupos juvenis no Brasil, nas comunidades e meios específicos, aponta para sua relevância no trabalho orgânico à Igreja, protagonizado pelos/as próprios jovens.

    Esse é um serviço da Igreja que precisa de acompanhamento. No seu XII Encontro, a Rede Brasileira reafirma:

    · A importância do acompanhamento específico da Igreja às Pastorais da Juventude, em nível nacional e nos regionais e dioceses;

    · A necessidade de as Pastorais da Juventude priorizarem o fortalecimento dos grupos de jovens e o acompanhamento do processo de educação da fé, em comunhão com a vida da Igreja e no diálogo com outros grupos e movimentos.

    · O fortalecimento da Campanha Contra a Violência e o Extermínio de Jovens como ação em defesa da vida da juventude.



    Reafirmamos também nosso apoio a essa experiência tão fundamental para a vida da juventude e da Igreja. Somos amigos/as, membros da mesma comunidade de seguidores de Jesus, o que fortalece nossa comunhão e solidariedade. Colocamos-nos, no compromisso pastoral, a favor da vida dos/as jovens e da caminhada das Pastorais da Juventude no Brasil.

    Que a fidelidade a Jesus Cristo e ao seu Projeto de Reino seja sempre a inspiração das Pastorais da Juventude e de suas coordenações e de todos os pastores responsáveis por acompanhar essa experiência de Igreja no Brasil.



    Abraço carinhoso e solidário,

    Ass. de Promoção Humana e Cidadania Juvenil - TRILHA CIDADÃ/RS
    Anchietanum - Centro de Juventude/ SP
    CAJU - Casa da Juventude Pe. Burnier/ GO
    CCJ - Centro de Capacitação da Juventude/ SP
    Instituto de Formação Juvenil do Maranhão/ MA
    Instituto de Juventude Contemporânea/ CE
    Instituto de Pastoral de Juventude Leste 2/ MG
    Instituto Pastoral de Juventude/ RS
    Instituto Paulista da Juventude/ SP
    Centro Marista de Juventude de Natal/ RN
    Centro Marista de Colatina/ ES
    Centro Popular Vida e Juventude/ DF

    *Centros e Institutos Presentes no XII Encontro da Rede Brasileira

    terça-feira, 21 de setembro de 2010

    Refletir

    domingo, 19 de setembro de 2010

    Distribuição de papéis

    O que mais importa para desenvolver as capacidades de um membro de um grupo, a comunicação, a participação, e, por isso, lideranças, não é a variedade de técnicas. Se o clima no grupo continuar sendo de dominação, se o comando per manece somente com coordenador, as técnicas servirão apenas para disfarçar e, por isto mesmo, para reforçar tal dominação.
    Para que os membros do grupo cresçam e para que o grupo, como um todo, cresça, deve haver distribuição e rodízio de lideranças.
    Segundo RAMOS “A criação de papéis fixos e estereótipos de comportamento (o professor, o pai, o chefe, o dono, etc) realizam difusamente a ideologia autoritária”. Segundo o mes mo autor a escola e a família são duas agências que mais per sonificam o autoritarismo, desempenhando função básica na sua perpetuação em outras instituições da sociedade.
    Se o que se almeja é realmente a promoção das pessoas, o discurso autoritário deve ser desfeito. O desempenho de pa péis é um exercício neste sentido.
    É preciso ter coragem e eliminar medos tolos: o medo de que o coordenador perca sua influência; de que os “encontros” sejam sacrificados; de que a reunião vire bagunça. O autoritarismo é insegurança dos medrosos. E os medos são muitos. Como os fantasmas. Mas somem logo, onde brilha a luz da inteligência, do diálogo, do respeito recíproco, da con fiança.
    É preciso querer bem às pessoas e confiar nelas. Então não se quererá nunca mais dominá-las.
    Alguns papéis que podem ser úteis ou necessários para o bom andamento de uma sessão:

    1) Coordenador ou Animador.
    2) Expositor (explicitador, conferencista, professor, propo nente).
    3) Secretário.
    4) Cronometrista.
    5) Recepcionista'.
    6) Avaliador.

    LIDERANÇAS SETORIAIS

    O desempenho dos papéis pode obedecer às várias neces sidades do grupo, relacionando-se com os seguintes setores:

    1) Organização — (animador; secretário; cronometrista);
    2) Clima grupal — (recepcionista; coordenador; recreador; sensibilizador);
    3) Assuntos — (expositor; painelista; questionadores; sinte-tizador cartazista; atualizador; repórteres; pesquisadores; entre-vistadores);
    4) avaliação — (avaliador das lideranças; avaliador do clima grupai; dinâmica de grupo);
    5) Material — (muralista; cartazista; desenhista; sensibili zador);
    6) Pessoas — (coordenador; aniversarista; espiritualizador; biógrafo);
    7) Comunicação — (estilista; analista da comunicação; co municador; desobstruidor de canais, etc.);
    8) Pode-se criar papéis ligados aos objetivos, conteúdos, ati-vidades ou técnicas específicas da disciplina, da aula ou da reunião.

    É interessante que os grupos criem novos papéis, segundo suas necessidades e objetivos. A criatividade neste campo estará a serviço de novas formas de participação. A distribui ção de liderança, através do desempenho de papéis no grupo, é uma estratégia para promover o desenvolvimento de poten-cialidades e o clima de comunicação e interação grupai.

    COMO DISTRIBUIR OS PAPÉIS NO GRUPO

    As modalidades podem variar, segundo o nível de desenvol vimento e integração do grupo. Algumas sugestões:

    1) Sorteio dos papéis.
    2) Escolha livre, no início do encontro.
    3) Escolha livre, de um encontro para outro, a fim de pla nejar.
    4) Eleição do coordenador ou animador; este estabelece contatos e negocia, fora da sessão, a distribuição de papéis para a sessão seguinte, formando o “seu ministério”. Planeja com o mesmo a sessão seguinte.
    5) A distribuição pode valer para uma ou duas sessões ou então para um período maior; uma semana, quinze dias ou um mês, conforme a duração do grupo.
    6) Num curso ou treinamento breve, é bom variar de encontro para encontro.
    7) A descrição dos papéis em fichas pode ser útil, ao menos nas primeiras vezes.
    8) Além dos papéis distribuídos, evidente que o clima de participação proporciona o surgimento e desempenho de outros.
    09) Certos papéis podem ser desempenhados em cada encontro; outros, uma vez por dia ou por semana; alguns são desempenhados durante os encontros do grupo; outros, fora dele, como muralista, cartazista, repórteres, etc.
    10) Para certos papéis, como o de avaliador, podem ser confeccionadas e distribuídas fichas, com roteiro (itens) para anotar as observações.

    SORTEIO DE PAPÉIS

    Nas primeiras sessões os papéis podem ser descritos em fichas, para serem sorteados. Eis algumas sugestões:

    1) Observe, durante o encontro de hoje, o nível de integra ção do grupo, nos vários momentos. Anote. No fim apresente suas observações, bem como suas sugestões. Obrigado.
    2) Quando surgir algum termo desconhecido ou difícil, lance alguma pergunta ao professor ou ao grupo, para provocar uma busca de esclarecimentos. Obrigado.
    3) Destaque alguns méritos dos membros do grupo, com ex pressões de apoio, de reconhecimento, de estímulo. Obrigado.
    4) Anote uma ou duas qualidades que observou em cada membro do grupo. Obrigado.
    5) Se surgir algum obstáculo à comunicação no grupo, tente alguma solução para o mesmo. Obrigado.
    6) Questione o professor, ou mesmo os colegas, se suas colocações não forem suficientemente claras. Agradecido.
    7) Descubra e sugira alguma aplicação prática das idéias ou experiências mais interessantes de hoje. Obrigado.
    8) Observe, durante o encontro de hoje, 3 pessoas que exer cem influência acentuada no grupo. Anote suas observações. No fim poderá referir. Obrigado.
    9) Procure, com suas intervenções, estimular a participação de todos os membros do grupo, criando clima para todos se sentirem à vontade, especialmente os mais retraídos. Obrigado pela colaboração.
    10) Observe quais os momentos de cansaço ou tensão no grupo. Faça alguma intervenção (brincadeira, piada, toque de bom humor), ou proponha uma rápida atividade recreativa (pou cos minutos, na própria sala de aula), para melhorar o clima. Grato.
    11) Se surgir algum obstáculo na comunicação do grupo, tente alguma solução para o mesmo. Obrigado.
    12) Procure intervir, oferecendo exemplos práticos para as l idéias mais difíceis que forem aparecendo. Se alguém apresentar, reforce, apóie, ou acrescente outros. Obrigado.
    13) Formule algumas conclusões, a partir do que foi dis cutido ou das experiências feitas. Depois poderá propô-las ao grupo. Obrigado.
    14) Anote uma ou duas qualidades que observou em cada membro do grupo. Obrigado.
    15) Observe as principais formas de comunicação usadas. Anote. No fim relate. Obrigado.
    16) Observe o nível de integração do grupo nos vários mo mentos. Anote. No fim apresente suas observações e suges tões. Obrigado.
    17) Acompanhe todos os momentos do encontro, redigindo uma ata ou relatório resumido do mesmo. Obrigado.
    18) Questione o professor, ou mesmo, os colegas, se suas colocações não forem suficientemente claras. Obrigado.
    19) Descubra e sugira alguma aplicação prática das idéias ou experiências mais interessantes de hoje. Obrigado.
    20) Terminado um exercício cansativo, organize, ou propo nha que alguém organize uma brincadeira para descansar. Se alguém o fizer, apóie. Obrigado.

    Alguns papéis, como os n.°s 2, 6, 12, 15, 18 e 19, podem ser distribuídos a várias pessoas, para dinamizar mais o grupo.

    OUTRAS SUGESTÕES

    1) Poderia, por favor, preocupar-se dos problemas de co municação no grupo, tomando iniciativas e sugerindo soluções para as dificuldades que surgirem? Agradecido.
    2) O clima, a atmosfera de bem-estar, é importante para um encontro como o nosso. Que tal você se preocupar disso? Sua criatividade pode fazê-lo o “Recepcionista” do encontro. Agradecido.
    3) Convém que conste, por escrito, um relatório sintético, de nossos trabalhos. Você não poderia prestar-nos este ser viço? Secretariando a sessão? Na seguinte pode fazer rodízio com outro colega. Obrigado pela disponibilidade.
    4) O tempo é uma das maiores riquezas de que dispomos. Mas, infelizmente, em geral é mal administrado. Hoje isto não pode acontecer. Você não poderia ocupar-se disso, distribuin do o tempo, avisando, controlando o horário, etc.? A função de cronometrista é importante para o bom andamento das ses sões. Agradecido.
    5) O trabalho bem avaliado tem mais resultado. Você não poderia fazer, no fim da sessão, uma breve avaliação da mes ma, dando sugestões para a seguinte? Muito obrigado.
    6) A sociedade em que vivemos está super especializada em censurar as pessoas. Poucos sabem descobrir as quali dades. Que tal você desempenhar este papel hoje, no grupo? No fim de cada sessão (ou durante) pode conferir condeco rações simbólicas para os aspectos em que os membros do grupo se distinguem. Desde já, nosso reconhecimento por este serviço prestado ao crescimento das pessoas.
    7) O bom humor ajuda muito a comunicação entre as pes soas, e favorece os resultados no trabalho. Quando a turma já estiver cansada, não seria interessante propor um momento de distensão e recreação (uma piada, uma brincadeira, etc.)? Deixamos a seu cargo. Legal? Bom sucesso.
    8) A boa comunicação é fundamental para o relacionamento e para um trabalho frutuoso. Que tal se você se preocupasse com os problemas que surgirem neste setor, tomando inicia tivas e sugerindo soluções? Vai ser de muito proveito para todos.

    Fonte: ANDREOLA, Balduíno A. Dinâmica de Grupo: jogo da vida e didático do futuro. São Paulo: Vozes, 2003. [pp. 27-32]




    Pronunciamento Oficial do III Congresso Latino-Americano de Jovens - Contra a violência e extermínio de jovens latino americanos

    As violências contra a juventude são um problema que afeta toda a América Latina e o Caribe. Não somente os assassinatos praticados pelas forças policiais e agrupações criminosas ligadas ao tráfico de drogas e armas, como também suicídios e acidentes de trânsito, marcam a realidade juvenil contemporânea. Todos os anos, mais de 30 mil jovens[1] são mortos por homicídio nos países da América Latina e Caribe, revelando uma realidade inaceitável para nós, discípulos/as missionários/as de Jesus.
    A ausência de políticas públicas que garantam os direitos dos/as jovens os arremessam para os circuitos violentos das pequenas e grandes cidades, seja como vítimas do tráfico, das drogas e dos pequenos furtos, seja como autores, muitas vezes sob influencia da mídia para o desejo do consumo exarcebado e desnecessário.
    No campo há o aumento da violência principalmente de duas formas: as mortes decorrentes da repressão àqueles que estão envolvidos na luta pela terra e a violência típica das cidades (furtos, estupros, homicídios etc.) que avançam nestas localidades e nas pequenas cidades de modo assustador, ameaçando as vivencias destas comunidades e especialmente dos/as jovens.
    Trata-se de uma realidade complexa e desafiadora. O alto número de mortes de jovens representa um desafio ético aos que acreditam na possibilidade de uma outra sociedade e preocupam sobretudo à própria juventude. Assim, falar de saídas para esta questão da violência letal contra os jovens na América Latina e no Caribe significa falar sobre políticas públicas que favoreçam a emancipação e a vivencia plena dos direitos da juventude, considerando como pautas da estrutura social as produções culturais, políticas, econômicas, etc. dos jovens da America Latina e do Caribe. Vale ressaltar a importância do diálogo com outras organizações juvenis, espaço de construção e efetivação de parcerias.
    As violências contra a juventude são, em verdade, violências contra toda a América Latina. Abraçar esta luta é comprometer-se com uma nova América Latina, sinal do Reino de Deus.
    A Pastoral Juvenil Latinoamericana, reunida no 3º Congresso Latino Americano de Jovens, impulsionada por Aparecida, que nos convida a sair em missão, se desafia a lutar contra a violência e extermínio de jovens, porque compreende que a sua missão é defender a vida da juventude. Cristo nos chama a sermos sinal de resistência. Vamos todas e todos espalhar esperança a todo o nosso continente, caminhando com Jesus, na luta contra a violência, para dar vida a nossos jovens.

    Ampliada Nacional PJ 2011

    PJ : Missão e Profetismo
    Vamos juntos gritar, girar o mundo. Chega de violência e Extermínio de Jovens
    O meu desejo é a vida do meu povo ( Est 7,3)

    Queridos (as) companheiros (as) de caminhada!

    Caminhamos rumo a Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude, que será de 8 a 15 de Janeiro de 2011, em Imperatriz – MA, com o tema PJ: Missão e Profetismo e Lema: Vamos juntos gritar, girar o mundo. Chega de violência e Extermínio de Jovens e referencial bíblico -profético de Ester ao dizer: O meu desejo é a vida do meu povo ( Est 7,3). A Ampliada é nosso espaço deliberativo e que planejará os próximos passos da PJ Nacional.
    Neste caminho a realidade da juventude brasileira nos desafia a viver nossa missão de profetas em defesa da vida da juventude. Assim, queremos convidar a juventude pjoteira do Brasil e todos/as que acreditam na causa juvenil a fazer parte do mutirão de preparação da Ampliada Nacional de Imperatriz, sendo protagonistas neste processo histórico e ousando viver à missão profética que nos une e nos fortalece em nossa comunhão fraterna.
    Apresentamos dois materiais de grande importância: O Material de Estudo (disponível pra downloads na parte de arquivos - Ampliada Nacional neste site), que resgata as Ampliadas e traz a proposta de trabalho para a Ampliada de Imperatriz. E o Questionário que visa conhecer a realidade dos diferentes segmentos de atuação na PJ, segue os links para preenchimento:

    #AmpliadaNacionalPJ 2011: GRUPO DE JOVENS - Questões para refletir e avaliar a caminhada da PJ nos últimos 3 anos http://migre.me/1llEU

    #AmpliadaNacionalPJ 2011:DIOCESE E ARQUIDIOCE - Questões para refletir e avaliar a caminhada da PJ nos últimos 3 anos http://tiny.cc/diocese

    #AmpliadaNacionalPJ 2011: ASSESSORIA - Questões para refletir e avaliar a caminhada da PJ nos últimos 3 anos http://tiny.cc/assessores

    #AmpliadaNacionalPJ 2011: CLERO (PADRES) - Questões para refletir e avaliar a caminhada da PJ nos últimos 3 anos http://tiny.cc/cleropadres

    #AmpliadaNacionalPJ 2011: MILITANTES - Questões para refletir e avaliar a caminhada da PJ nos últimos 3 anos http://tiny.cc/militantes

    #AmpliadaNacionalPJ 2011 - Baixe o material de preparação "PJ : Missão e Profetismo" http://migre.me/1lkOR

    Ajude-nos na divulgação através do orkut, das listas de e-mails, nas reuniões, pelo twitter, facebook. Queremos planejar os próximos passos da PJ ouvindo a todos e todas jovens do nosso país!



    Um abraço,

    Marcelo Lírio

    Orientações sobre as eleições 2010

    ARQUIDIOCESE DE POUSO ALEGRE
    COMISSÃO DO COMPROMISSO SÓCIO-TRANSFORMADOR

    I. O MUNDO DA POLÍTICA
    O que é Política: Política é o cuidado com as coisas públicas para o bem comum. As pessoas que cumprem os seus deveres e lutam pelas melhorias dos lugares públicos fazem POLÍTICA.
    O que é politicagem: é o abuso do poder político. É cuidar dos bens públicos em prejuízo do bem de todos. Em Política não existe neutralidade. Quem diz que não gosta de Política está favorecendo os POLITIQUEIROS.
    Política é importante: nossa vida toda depende de decisões políticas. Por isso discutir os problemas com os amigos é importante. Para escolher nossos representantes é necessário estar bem informado (através do noticiário e/ou internet) para não comprar “GATO POR LEBRE”.
    O poder do voto: o sistema político brasileiro é a Democracia. Ou seja, são os cidadãos que elegem os governantes. Por isso o voto é o instrumento que temos para escolher bons políticos e para eliminar os FICHAS SUJAS. Na democracia os governantes são eleitos através do voto.

    II. O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO

    A organização do governo brasileiro se faz mediante os três poderes:
    Poder Executivo: É responsável pelo planejamento e execução das obras, administrando o Orçamento público. É exercido pelo Prefeito e Secretários; Governadores de Estado e Secretários e pelo Presidente da República e Ministros.
    Poder Legislativo: Tem a missão de elaborar leis, aprovar os orçamentos e fiscalizar o poder executivo. É exercido pelas Câmaras de Vereadores, Assembléias Legislativas Estaduais e pelo Congresso Nacional ( Senado e Câmara dos Deputados).
    Poder Judiciário: Sua função é aplicar as leis, garantir os direitos dos cidadãos e solucionar os conflitos. É exercido pelos Juízes que compõe o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Estaduais e os Fóruns nas Comarcas.
    DESCONFIE DE CANDIDATOS QUE PROMETEM O QUE NÃO É DA COMPETÊNCIA DO CARGO A QUE SE CANDIDATA, ELE NÃO VAI CUMPRIR O QUE PROMETE!!!

    III. EM QUEM VOTAR

    O nome candidato vem do latim “candidus”, que significa “limpo”. Por isso o cristão não deve votar em candidato cujas idéias contrariem suas convicções ou que tenham FICHA SUJA.
    Em quem você votou na última eleição? É preciso responder também: o que fez o seu candidato, se eleito, durante o mandato? Não acompanhar o político em que se vota é ser você também SUJO se ele for SUJO.
    Quem é bom e quem é mal: o mau pastor, assim como o bom também se preocupa com as ovelhas. A diferença é que o bom pastor olha para as necessidades de suas ovelhas, o mal pastor quer TIRAR VANTAGENS delas.
    Nossa missão: vigiar os candidatos, denunciando os casos de corrupção. Para isso temos a Lei 9840.

    IV. CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS CANDIDATOS:

    Conhecer sua história de vida pessoal e política, vendo se seu nome não tem aparecido nos escândalos,
    · Ver se ele é a favor da vida ou se defende propostas contra a vida como o aborto,
    Analisar a vida do candidato(a) e ver se ele se pauta pela honestidade, se honra seus compromissos, se defende políticas que favorecem o povo e se é transparente,
    Procurar saber se é bom administrador e bom gestor.
    Desconfie de candidatos que:
    Gastam muito na campanha,
    Estejam ligados a pessoas sem credibilidade,
    Prometem muito,
    Aparecem do nada.

    V. QUAIS OS CARGOS QUE VAMOS ELEGER EM 2010:

    Presidente da República e Governador do Estado
    Dois Senadores por Estado, Deputado Federal e Deputado Estadual.

    VI. DEVERES DO CIDADÃO CRISTÃO:

    Votar com consciência e liberdade;
    Não deixar de votar, não anular e muito menos vender o voto;
    Não votar em candidatos que defendam idéias contrárias às orientações da Igreja e da sua consciência.

    “VOTO NÃO TEM PREÇO. TEM CONSEQUÊNCIA!”
    PARA REFLETIR: Juizes 9, 8 - 15

    sexta-feira, 17 de setembro de 2010

    Ser PJ: A Igreja se faz jovem!

    1.Entre tantas pastorais, qual o diferencial da PJ?
    2.Entre tantos movimentos na Igreja Católica que lidam com a juventude, por que ser da PJ?
    3.Num mundo que mata e fere a juventude, como a PJ pode contribuir entre tantos movimentos juvenis da sociedade civil?

    Vamos por partes, que é mais fácil entender isso. Nossa espiritualidade pejoteira em alguns de seus aspectos deve ser cristocêntrica e reinocêntrica, encarnada no cotidiano, profética, comunitária, mariana, celebrativa, festiva, juvenil e em vista da Civilização do amor e da construção da nova mulher e do novo homem. Este é o nosso fundamento, o que nos alicerça, não nos deixa esmorecer.
    A contribuição da PJ é bem específica diante de tantas pastorais ou movimentos intra ou extra eclesiais. Primeiro ponto: não se pode pensar a Pastoral da Juventude desvinculada da comunidade eclesial. PJ não é movimento civil. É a ação organizada da juventude enquanto ação pastoral da Igreja, que pode agir dentro e fora do campo eclesial, mas tem uma essência cristã. A formação do jovem não é completa sem a vivência comunitária. A educação na fé tem na comunidade um espaço privilegiado. Participando dela e da sua vida sinalizamos o nosso compromisso com Cristo, assumido no nosso batismo.
    Segundo ponto: há a tentação de se achar então que o espaço privilegiado de ação é só interno aos muros da Igreja. Não é. Porém, não podemos cair na tentação de buscarmos só o que é fácil, deixando de lado tudo que é exigente e difícil. Quem faz assim, não entendeu o que é cristianismo, nem sabe o que é viver em comunidade. Se os jovens se identificam com a pessoa de Jesus, procuram compreender e viver sua missão. Hoje, a missão de Jesus deve ser a missão da Igreja. E ela é desafiadora e tem seu preço. Confirma o amor especial de Deus pelos pobres, pequenos e injustiçados: “Felizes os que são perseguidos por causa da justiça... felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós, por causa de mim” (Cf. Mt 5,10-11).
    Os jovens cristãos são chamados a serem profetas e testemunhas do Reino entre as pessoas. Igualmente devem ser protagonistas e construtores da nova Civilização do Amor. E não é uma tarefa que vai esperar o futuro chegar para poder acontecer. É uma responsabilidade urgente!! A vivência eclesial, em comunidade, fortalece a opção pelo projeto do Reino que é iniciado aqui e agora.

    terça-feira, 14 de setembro de 2010

    Presidente Lula convoca 2ª Conferência de Juventude

    Reunido com o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), na manhã da quinta-feira (12/08), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a convocação da II Conferência Nacional de Juventude. O ato marca o início das comemorações do Ano Internacional da Juventude no Brasil, que por declaração da Organização das Nações Unidas (ONU), começa neste 12 de agosto de 2010 e vai até 12 de agosto de 2011.
    A audiência de assinatura foi realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória da Presidência da República, com a presença do ministro Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência da República), do secretário nacional de Juventude, Beto Cury, do presidente e vice-presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Danilo Moreira e João Vidal, além de representantes do Conjuve e de outros conselhos estaduais e municipais de juventude.
    A realização da segunda Conferência vai garantir o caráter participativo dos jovens nas políticas públicas, além de possibilitar a avaliação dos avanços obtidos desde o primeiro encontro e os desafios que deverão integrar o novo debate. O ministro Luiz Dulci destacou a expressiva participação dos jovens na Conferência de 2008 e apostou que o próximo encontro deverá contar com o dobro de participantes. Ele ressaltou a importância do diálogo entre governo e sociedade, citou o Conjuve como exemplo e afirmou que esse diálogo tem trazido importantes contribuições para as políticas públicas.
    A primeira Conferência, que aconteceu em abril de 2008, na capital federal, mobilizou mais de 400 mil pessoas em todo o Brasil e resultou na definição de um conjunto de prioridades e resoluções que deverão nortear as políticas públicas de juventude em todas as esferas governamentais.
    Durante a audiência, todos ressaltaram os avanços da agenda juvenil, incluindo duas vitórias registradas pelo segmento no último mês de julho, quando o Senado promulgou a PEC 042/2008, conhecida como PEC da Juventude, e aprovou, em caráter definitivo, a adesão do Brasil à Organização Ibero-Americana de Juventude (OIJ). A PEC 042, transformada na Emenda Constitucional nº 65, inclui o termo jovem no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal e representa um passo importante para que a política nacional de juventude se consolide no Brasil como uma política efetivamente de Estado.
    Entre as iniciativas que integram a política nacional de Juventude, o presidente Lula citou programas como o Prouni e o Projovem, além de políticas voltadas para a expansão do ensino superior e fortalecimento das escolas técnicas. O presidente encerrou seu discurso agradecendo à Secretaria Nacional de Juventude e ao Conselho Nacional de Juventude pelo protagonismo e consolidação de uma convivência democrática entre governo e sociedade civil.

    segunda-feira, 13 de setembro de 2010

    Quinto dia: fazer memória, repensar a organização e consolidar novos paradigmas

    Na caminhada de revitalização, o Congresso deu mais um passo nesta quinta, iniciando o dia com a missa e retomando, logo a seguir, os paradigmas construídos em grupo das sagradas escrituras e de Aparecida. Para dar o novo passo, com base na exposição da jovem Gabriela, da Bolívia, e do Padre Hilário Dick, do Brasil, construímos a terceira e última vertente de paradigmas orientadores da ação da pastoral da juventude latino americana e de nossa missão como discípulos missionários propostas pela metodologia: a partir da iluminação da trajetória histórica e organização.
    A jovem Gabriela expôs sua trajetória pessoal de aproximação com a pastoral juvenil e com a Igreja, apontando momentos, pontos e ideias chave do entrelaçamento destas histórias. Pe. Hilário iniciou sua exposição ressaltando que reúne-se neste Congresso a organização juvenil mais significativa da América Latina, provocando-nos a pensar a que distância estamos da apropriação desta história maior. Destacou também a característica mais profunda da juventude: a construção de autonomia e do protagonismo. “O único instrumento concreto para a construção da autonomia é a organização.” - afirmou.
    A parte da tarde foi dedicada à construção dos paradigmas com base nestas iluminações e nos demais elementos acumulados no processo de preparação ao Congresso e a partir das realidades de cada região do continente.
    A noite iniciou com um trabalho de ressonância de todos os paradigmas consolidados dos três eixos e finalizamos o dia com uma celebração da reconciliação, na perspectiva de que está é um ingrediente fundamental da etapa do discernimento.
    A delegação brasileira tem feito várias reuniões e encaminhamentos sobre a contribuição de nosso país neste processo de revitalização, sobre como traduzir de forma fiel a realidade dos grupos de jovens brasileiros, e como levar de volta ao país as inspirações e linhas construídas aqui.

    Quarto dia: iluminação das Escrituras e da Conferência de Aparecida

    No 4º dia do 3º CLAJ tivemos a celebração da manhã.
    No momento seguinte tivemos trabalho em sub-plenárias para concluir a escolha dos desafios para a Pastoral Juvenil Latino Americana, a partir da visão das Ciências Sociais. Os desafios referiram-se à dois âmbitos: a realidade dos jovens e a vivência pastoral.
    No final da manhã e início da tarde passou-se ao momento de iluminação a partir das Sagradas Escrituras e do Documento de Aparecida. Para o primeiro momento contribuiu com a assessoria a jovem ..., da Colômbia, falando da realidade dos discípulos de Jesus no Evangelho de São Marcos. O segundo momento esteve sob a assessoria do Bispo Auxiliar de Caracas, D. ..., que tratou do tema dos jovens, a partir do Documento de Aparecida.
    Depois das assessorias e reações da plenária, os participantes encaminharam-se para as suas comunidades para apresentarem suas idéias e escolheram um paradigma comum do grupo.
    Durante a noite aconteceu mais uma edição da “Noite Latino Americana”, onde os países da Região do Caribe apresentaram números artístico-culturais de suas realidades. A noite foi concluída com a apresentação dos participantes do país anfitrião, Venezuela, que motivaram aos demais para cantar e dançar suas músicas típicas.

    sexta-feira, 10 de setembro de 2010

    Terceiro dia: iluminar a revitalização

    Com muito entusiasmo, cerca 700 jovens presentes no III Congresso Latino-Americano de Jovens, na cidade de Los Teques, Venezuela iniciaram o terceiro dia de trabalho com a Celebração Eucarística preparada pelos delegados da região andina. Pela manhã houve a plenária para apresentar os resultados da discussão do dia anterior indicando os desafios no processo de revitalização da Pastoral Juvenil na América Latina e Caribe.
    A tarde, as delegações dos países realizaram uma dinâmica com os rostos da juventude do continente, celebrando a diversidade. Logo a seguir, o jovem Felipe Freitas, Articulador Nacional da Campanha Contra a Violência e Extermínio de Jovens, e o Prof. Gustavo, da Pontífice Universidade Católica – Colômbia, debateram os paradigmas da pastoral juvenil na América Latina. Destaca-se neste momento, a sensibilização dos delegados acerca do extermínio para com a juventude, provocada pela Campanha promovida pelas Pastorais da Juventude do Brasil.
    A Leitura Orante da Bíblia também teve tempo dedicado no dia de hoje. Rezou-se a partir da pedagogia dos passos de: leitura, meditação, oração, contemplação e ação, tendo como iluminação o texto bíblico Lc 24, 36-49.
    Por fim os trabalhos do dia encerraram-se com animação musical, com ritmos e apresentações culturais da Venezuela

    Segundo dia do Congresso reflete desafios da realidade juvenil

    Em Los Teques – Venezuela, o segundo dia do 3º Congresso Latino Americano de Jovens inicia com a oração do Ofício Divino da Juventude.Na sequencia aconteceu a abertura oficial, com falas do Mons. Ubaldo Santana (presidente da Conferência Episcopal Venezuelana), Mons. Mariano Parra (bispo responsável pela Seção Juventude do CELAM), Pe Augusto Rios (secretário executivo da Seção Juventude do CELAM), dentre outros. Além disso, foi exibida a mensagem em vídeo que o papa Bento XVI gravou especialmente para o 3º Congresso.
    Em seguida, retomou-se a história da Pastoral Juvenil Latino Americana desde o 1º Congresso Latino Americano (1991) até agora.

    Discussão dos desafios da realidade
    Durante parte da manhã e parte da tarde, os 700 delegados foram distribuídos em 30 grupos de trabalho, para eleger os principais desafios da realidade juvenil, a partir de 5 grandes temas: culturas juvenis, estruturas sociais, ecologia & desenvolvimento sustentável, espiritualidade e tecnologias.
    Os debates aconteceram a partir da síntese das discussões ocorridas em âmbito virtual durante este ano (que teve contribuição de jovens de toda a América Latina).
    Em seguida, em 5 sub-plenárias (uma para cada tema), buscou-se formar um consenso dos desafios debatidos pelos grupos. Cada sub-plenária elegeu 3 desafios que a realidade traz.

    Missa e noite cultural
    Pela noite, houve celebração eucarística, organizada pelas delegações do Cone Sul: Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. A homilia foi feita pelo bispo responsável pelo Setor Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro. Ele destacou que, a exemplo de Jesus, devemos dizer ao jovem: levanta-te, fica aqui no meio, estende a tua mão.
    Encerrando o 2º dia, a “noite latino-americana” teve apresentação dos países do Cone Sul.
    Na apresentação brasileira, por meio de vídeo, poesia, músicas e danças, os delegados trouxeram presente diferentes expressões culturais e artísticas de nosso país.

    Delegação brasileira

    O Brasil está representado por 54 delegados, entre jovens, padres, bispos e religiosos/as. Dois deles estão colaborando na coordenação e secretaria de grupos: Luis Duarte (PJ) e Janaína da Silva César (RCC).
    Além destes, 3 brasileiros estão colaborando na coordenação geral do Congresso: Carmem Lúcia Teixeira (assessoria metodológica), Pe Hilário Dick (assessoria temática) e Pe “Mirim” - Laudemiro Borges (coordenação litúrgica).

    Começa o III Congresso Latino-Americano de Jovens

    Começou no domingo dia 5, na cidade de Los Teques na Venezuela o III Congresso Latino-Americano de Jovens, promovido pelo Conselho Espiscopal Latino Americano, em parceria com a Conferência dos Bispos da Venezuela e as Pastorais Juvenis de toda a América Latina e Caribe. O encontro que tem como tema a vida dos jovens na perspectiva do discipulado e da missão conta com a presença de cerca de 700 delegados e delegadas além das equipes de trabalho e se insere no processo de revitalização da pastoral juvenil latino-americana.
    Durante a tarde os jovens presentes confraternizaram-se no pátio do Liceu San Jose, local em que se concentrarão as atividades do encontro, e, em seguida, caminharam pelo centro da cidade até a Catedral onde foi realizada a missa de abertura com várias apresentações culturais dos países e presença de pessoas da comunidade.
    A delegação brasileira é composta de 60 pessoas e conta com a presença dos bispos Dom Anuar Battisti, bispo do Regional Sul II; Dom Carlos Altieri, bispo do regional Sul I e Dom Eduardo Pinheiro, bispo referencial do Setor Juventude da CNBB. Amanhã, após a oração, haverá a abertura oficial do III Congresso, com o pronunciamento do Mons. Mariano Parra, representante da Sessão Juventude do CELAM, seguida das reflexões sobre a situação da juventude latino-americana e caribenha.
    Durante todo o dia a animação do encontro será promovida pelos países que integram o cone-sul: Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai. Segundo Alex Piero, delegado representante da Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude: “O início do III Congresso faz perceber que Jesus caminha conosco na alegria que transborda de nossos povos, para que vida seja mais vida."
    fonte: http://www.pjlatino.redejuventude.org.br/

    Mensagem de Dom Pedro Casaldáliga aos Jovens do III Congresso LatinoAmericano de Jovens

    Bem sinceramente a gente daria 4 conselhos (com o vicio habitual dos que somos velhos e hierárquicos)

    1. Sejam juventude. Vivam a juventude, contaminem de juventude a família, a Igreja, a Sociedade. Não cedam ao desencanto, não caduquem...

    2. Sejam cristãos, cristãs, no seguimento de Jesus, Aquele de Belém, das Bem-Aventuranças, do Calvário e da Ressurreição, numa característica essencial desse seguimento: a opção pelos pobres.

    3. Sejam juventude da Nossa América, assumindo os desafios e as possibilidades que vocês tem, com espirito crítico, não separando a fé verdadeiramente evangélica da política socializadora, uma Nova Pátria Grande e uma nova Igreja nossa, ecumênica, solidária, plural, são possíveis e necessárias.

    4. Vivam, vivamos, a militância estimulados pelo testemunho de tantos mártires nossos e sempre vivamos o Mistério da Páscoa com a utopia do Reino.

    Quem pode falar em fracasso se contamos com a Páscoa?



    Um abraço para toda essa turma de Igreja nova.

    Pedro Casaldáliga

    segunda-feira, 6 de setembro de 2010

    1º REENCONTRO DO CAF

    Caro Amigo!!!Cara Amiga!!!

    Queremos dar graças por tudo o que o CAF foi e é na vida das Juventude e em nossas vidas.
    Por isso queríamos convidá-lo/a a participar conosco do 1º REENCONTRO DO 3º CAF, que ocorrerá no dia 12 de Setembro, às 9:00 hs, no Centro de Pastoral Monsenhor Afonso, na cidade de Congonhal (Ao lado da praça). Junto teremos integrantes dos demais grupos de nossa Arquidiocese que estão na mesma caminhada pastoral.
    Esta longa caminhada em prol das juventudes precisa ser celebrada com todos e todas que com ela fazem parte.

    Fraterno Abraço,
    Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude
    Arquidiocese de Pouso Alegre

    sábado, 4 de setembro de 2010

    Entra na roda

    Havia num certo lugar um menino chamado Juventude.
    Juventude era agitado, feliz, cheio de energia.
    Juventude caminhava, caminhava e nunca sabia ao certo para onde ia.
    Certo dia numa de suas intensas aventuras ele viu um grande círculo.
    O círculo que juventude viu era composto por diversas pessoas e girava com certa leveza.
    Juventude estranhou, achou aquilo bem sem sentido, mas ficou curioso.
    Sem pensar duas vezes, Juventude cutucou um homem do círculo e perguntou por que estavam fazendo aquilo e qual a finalidade.
    O homem olhou para Juventude e disse que estavam numa roda chamada “Roda da Vida” celebrando a união e contemplando as lutas pelas quais deviam lutar.
    Juventude ficou mais encabulado ainda.
    Fez outra pergunta: - que lutas são essas?
    O homem que não parava de girar e, portanto, trazia Juventude junto de si deixando-o tonto disse que eram lutas por um Mundo melhor.
    Juventude não entendia nada e dessa vez questionou a si mesmo se era possível um mundo melhor.
    Mais curioso ainda e tonto de seguir o homem que não parava de girar, Juventude fez outra pergunta: - é possível construir um mundo melhor através de uma roda?
    O homem dessa vez somente disse: - claro! Entre na roda com a gente!
    Juventude estava curioso e entrou.
    Viu rostos diversos, homens, mulheres, negros, índios, brancos, povos diversificados, roupas variadas.
    Todos, embora diferentes, seguiam o mesmo ritmo, a mesma vontade que os levava até ali.
    Juventude então olhou pro centro e teve uma grande surpresa: viu um bebê.
    O bebê era magro, estava sujo, tremia de frio, podia-se dizer que estava à beira da morte.
    Juventude se espantou e perguntou por que aquele menino estava daquele jeito e ninguém fazia nada.
    Foi então que uma mulher disse a ele: - esse bebê se chama Mundo. Ele está bastante doente e precisa de ajuda. Estamos girando para aquecê-lo com nossa roda. Precisamos salvá-lo e temos de pensar em várias maneiras de fazer isso. Cada um terá uma responsabilidade para com o Mundo, ele terá de crescer forte, inteligente, saudável. Sozinho ninguém é capaz, por isso nos ajude também e faça o Mundo melhor, ele precisa de você.
    Juventude se sensibilizou. Mundo precisava dele.
    A partir daí, Juventude estava sempre na roda aquecendo o Mundo para que ele não padecesse de frio. A maioria sequer olhava para aquele bebê. Mas os membros da “Roda da Vida” sabiam a importância de seu giro incansável...
    Mas Juventude começou a acreditar que era possível fazer de Mundo um bebê melhor e se comprometeu para aquela luta.
    Juventude abraçou o mundo e começou a lutar por ele dentro da roda da vida de onde nunca mais saiu... A partir daí sua vida fez sentido.

    Fonte: http://opejoteiro12.blogspot.com/search/label/Mensagens

    Nosso jeito de ser


    Marcionei Miguel da Silva[1]

    A Pastoral da Juventude reinventa caminhos, cria oportunidades, abre as portas para o diálogo e mantém viva sua memória. O grito da juventude é o grito da Igreja. Somos Igreja que busca libertação a partir da marcha marcada pelas pegadas impregnada de sentido histórico, de sorriso e de acampamentos. Os violões “choram” melodias proféticas e as vozes declamam lágrimas poéticas. O nosso intuito é “brigar” pelo nosso “lugar teológico”. É preciso reinventar o passo, conscientizar as massas e trabalhar as grandes causas de maneira personalizada. Queremos defender nossos espaços, garantir nossos direitos e continuar nosso processo contínuo de formação, tanto para jovens quanto para adultos que estão fazendo um trabalho na área da assessoria. Sabemos que é tempo de multiplicar sonhos, fortalecer nossa memória dos 25 anos do DNJ e mostrar a nossa “cara” nas atividades permanentes. Acreditamos que os heróis de hoje não são individuais, mas coletivos. O grande “herói” do nosso tempo é a organização e essa bandeira a Pastoral da Juventude carrega em seu peito. Não é uma pessoa isolada que vai fazer o novo acontecer, mas os inúmeros núcleos, nas mais diferentes comunidades, nas CEBs (Comunidade Eclesial de Base), nas Escolas Bíblicas, nas Jornadas das Juventudes, no CAJO (Curso de Assessores de Jovens), no curso de Animadores para as nossas lideranças e na prioridade da realidade juvenil em todos os planos pastorais de nossas dioceses de nosso imenso Brasil.
    Preocupa-nos o mundo do crack e das drogas em geral, da violência, das fragilidades formativas, dos esvaziamentos familiares e do isolamento. As notícias mais importantes não estão sendo veiculadas. Não vivemos “só” de Copa do Mundo e Olimpíadas. As grandes iniciativas, a defesa pela vida e a preocupação com o meio ambiente nos deixam, deveras, angustiados. O que podemos fazer para que a outra metade do nosso país não seja devastada pelas queimadas? O que podemos fazer para que outros jovens não sejam vítimas do preconceito e da violência dentro do próprio lar? O que podemos fazer para que as crianças possam ser amadas por todos nós como prioridade absoluta? A nossa Igreja é a soma de todas as forças, em especial da juventude que busca uma maior unidade nas diferenças. As opiniões diferentes não podem nos esmagar e nem omitir as nossas opiniões.
    Queremos nossos cantos de volta, nossas bandeiras nas praças, nossas vozes nos microfones e nossas preces no coração e na vida. Também sabemos ser místicos e trabalhamos nossos símbolos de maneira profunda e transformadora. Estamos de olho nas grandes causas nacionais, no problema do Belo Monte e do Xingu, das barragens que estão atrapalhando a vida de tantas pessoas humildes e simples e das propostas políticas que escondem muitas verdades. A nossa luta é com os últimos, com os mais fracos, com os mais pobres, com aqueles que não tem pão pra comer. Queremos justiça e dignidade para todos. A nossa luta está enraizada na teologia Latino-Americana e caminha em plena comunhão com o Evangelho. O nosso olhar se volta para o outro, para o rosto do outro, para aquele que acredita no respiro da vida.
    Não precisamos fazer tudo sozinho, mas temos que fazer muita coisa ao mesmo tempo, porque somos em muitos, somos grandes, somos fortes, somos unidos e somos propagadores da Boa-Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não vamos deixar de ler teologia, espiritualidade, filosofia, sociologia e pedagogia. Queremos jovens bem preparados para enfrentar os grandes vazios de nossa sociedade que o princípio do não compromisso gerou. É hora de preparar as bases para firmar o alicerce, pois a construção de um outro mundo possível está apenas começando. Isso é Pastoral da Juventude, esse é o nosso jeito de ser.

    [1]Josefino de Murialdo, sacerdote, Mestre em Teologia (PUCRS - 2008), Licenciado em Filosofia (FAFIMC – Viamão – RS - 1998) e Teologia (Instituto Paulo VI – Londrina – PR - 2001 – atual PUCPR), Especialista em Juventude (UNISINOS – São Leopoldo – RS - 2002), fez o CAJO (Curso de Assessores de Jovens pelo IPJ do RS - 1999). Lançou pela Paulus José no Mistério da Encarnação: aspectos teológico-pastorais para a paternidade responsável (2010). Participa do Setor Juventude da Diocese de Caxias do Sul - RS e está engajado na Campanha contra a violência e o Extermínio de jovens, em sintonia com a juventude.

    quinta-feira, 2 de setembro de 2010

    Semana da Pátria: como ficam os excluídos?

    Estamos comemorando nessa Semana da Pátria os 178 anos da Proclamação da Independência do Brasil em relação a Portugal. É claro que quando os portugueses chegaram aqui já havia uma população livre, independente, que foi subjugada e quase que totalmente dizimada ao longo do tempo. Depois da chegada dos portugueses, talvez o Brasil só foi ficando cada vez mais dependente.
    Não sei se a palavra “independência” é a mais adequada para expressar o que queremos comemorar. Talvez não. Ninguém é independente. Todos precisamos uns dos outros. Num mundo globalizado, cada vez mais todos dependem de todos. Independência cheira auto-suficiência. Talvez a melhor palavra fosse autonomia. Ser autônomo é não ser dependente, passivo; é ter o domínio da própria história, é tomar iniciativas sem deixar de receber ajuda e de ajudar quem precisa. A interdependência hoje é cada vez mais necessária. Talvez fosse melhor entendermos e comemorarmos a interdependência.
    Ter uma pátria, pertencer a uma nação é fundamental para a construção da nossa identidade. Amarmos nosso país, suas riquezas naturais e principalmente o seu povo nos faz caminhar no rumo certo do desenvolvimento. É claro que não vale aquele pieguismo alienante.
    Para que um país seja de fato autônomo e desenvolvido, ele precisa se preocupar com seu povo. Como vive o nosso povo? Em quê situação está a nossa gente? É claro que temos muitas coisas a comemorar; por exemplo, a saída de muitas famílias da linha da miséria e da pobreza, um maior acesso aos direitos fundamentais: emprego, habitação, educação, saúde etc. Porém, muitos ainda são excluídos, muitos ainda estão de fora. É necessário olhar pelos excluídos.
    A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) propõe a cada ano a celebração do “Grito dos Excluídos”. Essa atividade acontece já há 16 anos. O tema do 16º Grito dos Excluídos é: “Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular”. Assim como falamos do famoso “Grito da Independência”, muitos ainda estão silenciados, com seu grito por libertação preso na garganta. É uma realidade o fato de muitos brasileiros e brasileiras ainda não terem voz nem vez.
    A verdadeira cidadania acontece quando os cidadãos têm garantidos os seus direitos e assumem os seus deveres. Só quando as pessoas participam de fato é que a libertação acontece. A liberdade precisa ser conquistada. Daí a importância da conscientização e da organização. Quando as pessoas, através de uma boa análise de conjuntura, percebem como funciona a sociedade capitalista neoliberal, tomam a decisão de se organizarem para lutar por seus direitos. Só a organização popular garante a cidadania. Os governantes poderiam ser os melhores, mas sem a participação do povo não conseguiriam promover o desenvolvimento com justiça social e distribuição de renda.
    Que nos voltemos para o Brasil, principalmente para os excluídos, a fim de que pelo menos num dia, não muito distante, todos possam soltar o seu grito de libertação.

    * Pe. Sidney Fabril é coordenador da ação evangelizadora da Arquidiocese de Maringá.