• quarta-feira, 27 de maio de 2009

    HISTÓRICO DA PASTORAL DA JUVENTUDE EM POUSO ALEGRE

    A Pastoral da Juventude na Arquidiocese de Pouso Alegre surgiu através de trabalhos realizados por irmãs, padres e leigos. Inicialmente, começou com alguns movimentos, encontros, evoluindo para uma pastoral mais organizada, até atingir a Pastoral da Juventude, conhecida já há muito tempo da Arquidiocese. No início a Pastoral da Juventude gozava de muito prestigio em toda a Arquidiocese de Pouso Alegre. Houve fases em que a PJ teve um padre assessor para cada Setor da Arquidiocese. E nesse tempo, a Pastoral da Juventude fez muitos encontros e cursos de formação, buscando uma organização de Pastoral da Juventude no Meio Popular, Meio Rural e Meio Estudantil... conseguiu até, uma comunhão maior com as paróquias através de trabalhos específicos, principalmente, a Pastoral Operaria, Pastoral Vocacional, Pastoral da terra, Catequese, Romaria da Terra... No início da estruturação da Pastoral da Juventude, na Arquidiocese de Pouso Alegre, muitos grupos e movimentos contribuíram decisivamente na sua organização, destacamos o TLC (Treinamento de Liderança Cristã), Vicentinos, Pastoral Estudantil, e ultimamente, a RCC. No começo, e em alguma fases, houve maior entrosamento entre e Pastoral da Juventude e outras pastorais e grupos. Com o tempo os grupos e as pastorais foram se distanciando umas das outras, e a Pastoral da Juventude, hoje, tem um entrosamento maior com a Pastoral Vocacional e a Catequese, mais precisamente, com a Crisma. Um dos problemas que percebemos nesta historia da Pastoral da Juventude, e que ainda hoje constatamos, é a questão da liderança. Tivemos muitos e bons coordenadores da Pastoral da Juventude nestes tempos passados, muitos acabaram simplesmente pela pastoral e hoje atuam em alguns movimentos e pastorais. Outros militam em algum partido político, outros ainda continuam acompanhando a Pastoral da Juventude como assessores. E uma boa parte se afastou até da Igreja. Não podemos fazer uma avaliação precisa da caminhada da Pastoral da Juventude desde o seu início por não termos documentos Arquidiocesanos, também, as pessoas que estiveram frente desse movimento hoje se encontram muito distante de nós, conforme podemos conferir nos parágrafos subseqüentes. Na historia da Pastoral da Juventude, tivemos, no entanto, vários Assessores. Apresentamos a seguir um breve histórico dos assessores: Em 1972 – Ir. Marlene (Ir. Dorotéias), e alguns padres jesuítas, iniciam um trabalho junto à juventude; Em 1975 – Frei Tarcísio Batista Lopes OFMCap, toma frente da Pastoral da Juventude (bispo de Ipameri, GO); Em 1978 – Ir. Elza Sabrosa, (Ir. Dorotéias), estando a frente da Pastoral da Juventude. Inicia-se a articulação dos 7 setores da Arquidiocese, com um padre assessor e um coordenador jovem. Em 1983 – Padre Lazinho, diocesano, (hoje Monge Trapista no Paraná), estando a frente da PJ, articula maratonas catequéticas com os livros do Ir. Néri. Em 1986 – Padre Braz Antonio da Fonseca, diocesano, toma frena ne Arquidiocese como assessor liberado, substituindo o padre Lazinho. Procura um maior entrosamento com outras pastorais e movimentos, promove cursos de formação e acompanha algumas paróquias mais de perto. Abantona o ministério presbiterial em 1988. Em 1989 – Padre Luiz Arnaldo Sefrin, Jesuíta, colocado como assessor na Arquidiocese de Pouso Alegre, e inicia alguns cursos de formação, e retiros e busca fortalecer a caminhada de algumas paróquias. Em 1993 – Assume a assessoria diocesana, padre Dirlei Abercio da Rosa, e coordenador diocesano, Adilson Fonseca. Em 1997 – Em dezembro de 1997, padre Dirlei, passa a assessoria da PJ para padre Agenor Roberto. Em 2006 – Padre Omar Aparecido assume a assessoria da Juventude de Pouso Alegre, e, até o momento nos auxiliou em dois DNJ inclusive um À nível Diocesano, um Retiro Espiritual, tres Cursos Arquidiocesanos de Formação; uma Assembléia Arquidiocesana. Além de assessorar o Setor Juventude de nossa Arquidiocese. Fonte: Pe. Dirlei Abercio da Rosa

    segunda-feira, 25 de maio de 2009

    OS GRUPOS DE JOVENS

    “Eu não sou você. Você não é eu. Mas somos um grupo, enquanto somos capazes de, diferenciadamente, eu ser eu, vivendo com você e você ser você, vivendo comigo.” O Grupo de Jovens é o alicerce da Pastoral da Juventude!!! São as células de nosso corpo!!! Mas afinal, o que é Grupo de Jovens da Pastoral da Juventude? A primeira idéia é sempre de um lugar com muitos jovens animados, acolhedores, que falam do evangelho, animam as missas e a comunidade através de gincanas, mutirões, festas, festivais, teatros, etc. Isso tudo faz parte e, natualmente, e que são caracteristicas que deixam muitos outros jovens curiosos e desejosos em fazer parte. Mas quando se inicia esta caminhada, descobrimos que existe algo “a mais”! Um Grupo de Jovens de verdade é exigente, tem tarefas, brigas, treinamentos, estudos e muita oração e ação. Na verdade, no grupo se aprende coisas que não se falam na escola ou na família, e isso é bom! Descobri-se então, que é também lugar de crescimento. O Jovem cresce no Grupo. Mas para isso, além de amor e da opção pelos jovens, expressos em documentos da Igreja latino-americana, é necessário saber como convocar, reunir e o que fazer para que o grupo de jovens caminhe para e frente, e não em círculos. O que pressupõe um jeito de trabalhar em várias etapas pelas quais passam os jovens e, que não podem ser queimadas. O ponto de partida são as necessidades sentidas no contato com a realidade. O eixo da Pastoral da Juventude são os pequenos grupos de base. Estes grupos que criam laços, confrontam a vida com o evangelho e formam lideranças jovens para o engajamento na Igreja e na sociedade. Esta foi a metodologia usada pelo próprio Jesus Cristo. Não deixando de trabalhar com a multidão, ele dedicou-se à formação dos discípulos, especialmente dos doze. 1. PEQUENOS GRUPOS O grupo de base (de 8 a 20 participantes) proporciona uma melhor participação, amizade e partilha de vida, incentiva o trabalho de cada um e favorece a formação integral do jovem. A formação acontece através de todas as atividades: trabalho, namoro, festa, estudo. Tudo tem que andar junto, contribuindo para o jovem crescer e ser feliz. No grupo, há momentos em que os jovens gostam de falar de si, de sua família, do trabalho, da escola, do lazer. Depois já estão preocupados com a comunidade e seus problemas, no compromisso com a mudança da sociedade. Por isso, uma formação integral apresenta a necessidade de uma pedagogia que engloba a vida toda do jovem, que atenda: a dimensão afetiva, ajudando a ser pessoa; a dimensão social; integrando o jovem no grupo e na comunidade; a dimensão espiritual, ajudando a crescer na fé; a dimensão política, desenvolvendo o senso crítico e ajudando a tornar-se sujeito transformador da história; a dimensão técnica, capacitando para a liderança, planejamento e organização participativos. 2. ETAPAS A PERCORRER Para chegar a uma formação integral há que se percorrer etapas, dar passos numa caminhada que acontece no grupo e fora dele. A primeira etapa é a “infância do grupo” (nucleação). É a descoberta da própria situação e das relações entre as pessoas. O grupo amadurece um pouco e chega à “adolescência” (iniciação). Começa a olhar para fora e realiza a descoberta da comunidade, dos problemas sociais e da importância da organização. A “juventude do grupo” (militância) acontece quando, aprofundando sua ação e reflexão, o jovem realiza a descoberta da sociedade e da dimensão política e social da fé, comprometendo-se com a transformação da sociedade. A formação integral, educação na fé, é um processo que se desenvolve através da formação na ação. A própria ação deve criar a necessidade da busca de conteúdo. O desafio está em construir uma pastoral de pequenos grupos e, ao mesmo tempo, a necessidade de momentos/encontros de massa, importantes na motivação, animação dos jovens e nucleação de novos grupos. A PJ não tem a pretensão de atingir todo mundo, mas quer ser fundamento de uma proposta de vida e esperança para os jovens. É importante que os grupos de uma mesma paróquia, as paróquias de uma mesma área, as áreas de uma mesma diocese, as dioceses de um mesmo regional se encontrem para crescer juntos e construir uma Pastoral da Juventude organizada e ser testemunho de um novo jeito de viver e expressar a nossa fé. 3. VENDO MAIS DE PERTO AS ETAPAS DE UM GRUPO DE JOVENS 3.1. CONVOCAÇÃO Um aspecto importante é a convocação. Sempre é tempo de convocar. A convocação é a dinâmica que garante a vida renovada em nossa prática junto aos e às jovens. Ela se caracteriza pela motivação, pela informação e por um despertar dos/as adolescentes e jovens às propostas educativas que a Pastoral da Juventude oferece em cada realidade, a partir dos ambientes e espaços onde os/as jovens vivem, considerando aspectos da arte (teatro, dança, música…) ou de esporte (jogos, caminhadas, excursões…). A convocação é um convite aberto a todos/as os/as jovens e é planejada com atividades curtas e massivas. Estas formas de convocação devem ser realizadas de modo orgânico e convergente, tendo como meta motivar os/as jovens para o amadurecimento integral. Envolver os/as jovens que já estão na vida de grupo nestas atividades é uma garantia que a Pastoral da Juventude vá mais além do grupo, porque concretiza o que costumamos afirmar com insistência, quando falamos de “jovens evangelizando outros jovens”. Além disso, leva-os a realizar pequenas atividades para que sejam construtores deles/as mesmos/as e da Pastoral da Juventude. Trabalha-se, de modo especial, a dimensão missionária da Pastoral da Juventude. Isso se dá, por exemplo, organizando missões jovens nos diversos meios onde estes/as jovens se encontram. 3.2. NUCLEAÇÃO Na nucleação, a pedagogia diz-nos que o ideal é formar grupos pequenos para que as pessoas se conheçam melhor e se tornem instrumento privilegiado de evangelização. É na nucleação que o(a) jovem vai compreender como é importante e bom conviver em grupo. É importante investir muito na integração. Os grupos normalmente formam-se por meio do convite pessoal, pelo testemunho de outros(as) jovens já engajados, após encontros de jovens, nos festivais e eventos artísticos, depois da conclusão do Crisma, nos eventos litúrgicos mais fortes (como a Páscoa), entre tantas oportunidades. Nessa etapa, as relações pessoais são mais importantes do que a doutrina. Trata-se de uma fase em que o(a) jovem ainda não despertou para a idéia de ser fermento em seu meio. Por isso, é preciso deixar bem claro: o grupo ainda não existe só porque o pessoal está indo aos encontros. Serão necessários alguns meses de reuniões ou encontros para o grupo ser grupo de verdade! Esse tempo de “gestação” poder durar três meses ou mais. Os(as) jovens vão se conhecendo, se integrando e descobrindo nas reuniões o que é ser grupo, sua importância, os valores de um trabalho em equipe, como organizá-lo, como atuar nele, qual será seu programa e objetivo. Essa etapa chama-se “descoberta do grupo”, porque este ainda não é grupo, não é comunidade. É necessário esquentar o motor antes de dar a partida. Alguns temas que podem ser tratados aqui devem falar dessa fase que o grupo vive, como a amizade, a boa comunicação. O possível resultado será o sentimento de união entre eles: “todos são bons e devemos fazer o possível para não surgirem conflitos”. 3.3. INICIAÇÃO Estamos entrando no período da iniciação. É fundamental que se tenha em mente que a evangelização do(a) jovem é feita mediante um processo educativo não formal. O encontro de jovens não é aula de religião e doutrina. Transmitir a mensagem por meio da arte, da brincadeira, da música, da dinâmica, da cultura, da expressão corporal, é recuperar o sentido lúdico da evagenlização juvenil. Em muitos lugares, a PJ não consegue firmar-se por causa da atitude centralista de alguns membros da Igreja. Alguns líderes das comunidades têm dificuldade de enteder o processo de amadurecimento da fé e do compromisso do(a) jovem. Sabemos que a juventude vive um período da vida voltado à aventura da liberdade, da espontaneidade, da flexibilidade e que, nessa etapa, seu sentimento diante das instituições é de rebeldia. Assumir o compromisso é um processo lento e gradual. Ainda não é hora de grandes atividades ou projetos. É momento de formação. O(a) jovem descobre o grupo, sua comunidade, vê o problema social, percebe que não está sozinho(a) nessa caminhada (são mais de 30 mil grupos de jovens no Brasil, segundo informa o Marco Referencial da PJ do Brasil), e que essa empreitada possui uma organização. Descobre, também, que os problemas têm uma raiz estrutural. É a fase dos conflitos, na qual as limitações começam a aparecer. A questão não é a limitação, mas como ela é encarada. Superando-se essas dificuldades, o grupo torna-se mais unido. Avaliações da caminhada ajudam a vencer estas barreiras. No campo afetivo, começam a surgir os subgrupos a partir das relações interpessoais. Esse momento caracteriza-se pela ansiedade e pelos questionamentos. Por um lado, sente-0se o desenvolvimento e o avanço do grupo e, por outro, a preparação para saltos de independência. 3.4. MILITÂNCIA O processo de militância é a etapa em que o jovem desperta para o compromisso sério. É momento de conversão. Possui três critérios: Fé amadurecida: a fé sem obras é morta (cf. Tg 2,26). A fé em Jesus Cristo é mais forte que o seguimento de qualquer ideologia. É por meio dessa fé que o(a) jovem vai perseverar. Compromisso: pode-se contar com o(a) jovem, ele(a) não está brincando de fazer PJ. Dimensão libertadora e transformadora: é líder, não se deixa manipular, tem consciência crítica. Um grupo militante não precisa encontrar-se com a mesma freqüência que o período da iniciação, pode ser toda semana ou cada 15 dias. Mas é importante que se reúnam, troquem experiências, dores e alegrias. Assim, não perdem o vínculo com a comunidade e nasce outra forma se ser grupo. Este morre como “grupo”, mas renasce como “grupos”, à medida que alguns militantes investem na formação de outros jovens. Deve-se valorizar as militâncias grupais, pois elas fazem parte do processo de formação da PJ. Os espaços de atuação estão em dois focos: o espaço pastoral e os organismos intermediários. Muitos militantes, ao saírem dos grupos, continuam a trabalhar na comunidade, na sociedade e na PJ como assessores. Verifica-se o engajamento nos movimentos sociais, nos partidos, nos sindicatos, nas uniões de moradores, no movimento estudantil, nos conselhos tutelares, na pastoral da terra, na catequese, na pastoral vocacional. Muitos optam pela vida religiosa. Alguns jovens até conseguem desenvolver a militância nos dois espaços (no pastoral e nos organismos intermediários). Isso é importante. Quem atua nos movimentos sociais deve estar presente na comunidade para alimentar e celebrar sua fé. Seu testemunho anima quem está somente com a militância pastoral. Estes devem, pelo menos, ter um testemunho de compromisso social. A militância se dá em três locais: na comunidade, na PJ e nos meios específicos. Chegamos ao ponto. Normalmente, a atuação na comunidade e na PJ é o caminho mais natural. Muitos(as) jovens, porém, perceberam que a evangelização poderia ficar restrita, que talvez não fosse missionária. Então dirigiram-se para onde o jovem estava: na escola, na fábrica, no campo, na periferia. A idéia, como vemos, não é nova. Ela nos lembra os momentos da JAC, JEC, JIC, JOC, JUC, que foram bons caminhos. 4. O ENCONTRO O Encontro de Grupo (também conhecido como “Reunião do Grupo”) é o momento importante da vida do grupo. É no processo de encontro que o grupo nasce, cresce e amadurece. É o lugar do encontro das pessoas para partilha da vida, para comungar a mística cristã, para assumir como sujeitos de aprendizagem no processo a ser vivido na dinâmica interna do grupo e atitudes e posturas frente à realidade, motivado pela mística cristã. Aqui apresentamos alguns pilares que ajudam a criar a dinâmica da formação sistemática para um rito semanal ou quinzenal da reunião. Os ritos são importantes para manter o grupo. 4.1. Acolhida - Dê atenção especial para a chegada das pessoas, os cumprimentos a cada um/a, ajudam a criar um clima de confiança e intimidade. A preparação do local com antecedência, de modo a comunicar o tema através de símbolos, frases ou figuras, é algo que ajuda o grupo a se concentrar. Um canto (religioso ou popular), ligado ao tema e uma saudação alegre. A pessoa que anima diz algumas palavras que sintetizem o objetivo do encontro/reunião para que todos/as vão se apropriando do tema. 4.2. Relembrando o encontro anterior - É o lugar da memória do grupo. Lembrar os pontos mais importantes que foram tratados, lembrar as decisões tomadas e cobrar as atividades que foram distribuídas entre os membros do grupo. Aqui se vê a importancia de que os Encontros tenham uma sequência e sejam planejado previamente. 4.3. Olhando a nossa realidade - Considerar que a reunião parte da vida concreta dos jovens, situar no ambiente onde vive (escola, bairro, zona rural, indígena, ribeirinha, universidade e as demais situações que vêm os jovens). É o momento de perceber, ou “tirar a trave do olho”. a. Dinâmica – A tarefa deste momento e provocar um tema, um conteúdo a partir de um exercício em que todos/as o(a)s participantes possam ser envolvidos. b. Aprofundando o resultado da dinâmica – o primeiro momento é dedicado a escutar os sentimentos vividos e o segundo momento o que aprendemos com o exercício vivido? Importante anotar as descobertas feitas a partir do tema trabalhado. 4.4. Confronto com a vida de Jesus/Palavra de Deus – É hora de escutarmos e encarmos nossas vidas e julgamentos a luz da Palavra. Em muitas vezes, quando trabalhamos um tema polêmico, fazer o jovem se perguntar: “Como o Mestre agira diante de tal situação?”, e através da Leitura Bíblica, encontrar a resposta adequada. a. É um momento de estudo e depois de confronto das atitudes de Jesus diante de um fato semelhante ao vivido pelo jovem. A iluminação bíblica ajuda para assumir em sua vida a mística cristã, os valores evangélicos. b. Não é uma tarefa fácil. É preciso uma pesquisa anterior sobre o texto lido, ou algumas indicações que ajudem a aprofundar e a estudar o texto sugerido. 4.5. Assumindo o compromisso com a vida nova - Considerar o caminho percorrido dos/as participantes, propor atitudes a serem cultivadas no grupo e como grupo na semana. Tratar de ver a realidade, perceber nela os apelos de Jesus e do seu Reino para assumir uma atitude nova, cristã. Ir construindo seu Projeto de Vida pessoal em sintonia com o Projeto de Jesus. a. É o momento de tomar postura frente à realidade como grupo. Considerar desde atitudes pessoais e ações grupais. 4.6. Celebrar a vida – oração – Celebrar o que foi descoberto, experimentado torna-se oração. É o momento de contemplação do Amor de Deus para com a humanidade. Este momento não pode ser um ato mecânico de rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria. Despertar o gosto pela oração. Não ser longa. Ser criativa. 4.7. Avaliar – rever a renião – Perceber com o grupo se o objetivo foi alcançado, retomar como grupo as ações assumidas e não assumidas na vida das pessoas e perceber outros recursos para ajudar a tornar a reunião sempre mais agradável. 4.8. Preparar o próximo encontro – É o momento de recordar o grupo o plano do grupo para o mês, distribuir as tarefas, informar sobre a vida da comunidade mais ampla e outras informações e despedidas. 4.9. Dicas Importantes Toda reunião deve ter começo, meio e fim. Não podem faltar em um encontro: Oração Inicial Dinâmica Discussão do Tema Leitura Bíblica Confronto entre a palavra de Deus e a realidade Oração Final. Pode-se adicionar inúmeras atividades a fim de dinamizar o assunto e o encontro: Música. Atividades corporais. Avaliação e Projetos. Avisos Importantes. Filme Momento de descontração, E mais o que a imaginação mandar… Fontes de informação: Revistas. Jornais. Livros. Internet. Vídeos / Músicas, etc. Um dos motivos pelo qual muitos grupos de jovens se tornam monótonos é porque: Faltam idéias claras dos objetivos; Falta uma seqüência de temas; Falta hora para começar e terminar; Falta um planejamento e sobretudo; Falta uma cobrança de compromissos assumidos. Um grupo que não se disciplina não tem espinha dorsal e é incapaz de transformar o mundo ao seu redor, de ser fermento na massa, de ter uma missão. 5. DEZ MANDAMENTOS PARA O GRUPO CRESCER 1º) Que todos compareçam às reuniões, mesmo que o tempo seja ruim. Se vierem poucos, valorizar a estes e trabalhar com os que estão presentes, sem ficar chorando a ausência: poucos e bons fazem mais do que muitos indecisos. 2º) Nunca chegar atrasado, e se não der para chegar em tempo, pede-se desculpa ao grupo: todos merecem respeito, tanto o que chega como os que já estão na reunião. 3º) Durante o encontro não ficar procurando falhas nem nos dirigentes nem no comportamento dos companheiros. 4º) Aceitar sempre participar de comissão, trabalhos, ou dar opinião, porque realizar é melhor do que ficar criticando ou tirando o corpo fora. 5º) Tanto no grupo como nas comissões em que se está, tomar parte sempre, para não ser apenas uma figura de enfeite. 6º) Se alguém pede nossa opinião sobre um assunto importante, procurar dizer sempre alguma coisa (sem repetir o que já foi dito), mesmo que o assunto não seja simpático. 7º) Nossas maneiras de ver “como deveriam ser as coisas”, devem ser externadas durante os encontros e não depois deles. 8º) Ninguém faça apenas o absolutamente necessário, mas procure ajudar, e encorajar os demais. As críticas também são formas de ajuda, desde que sejam construtivas e sejam feitas para melhorar. 9º) Procurar ver sempre os encontros, as festinhas ou outros movimentos, como uma oportunidade de confraternização e não de desperdício de tempo e dinheiro. 10º) Não viver se queixando disto e daquilo, enjoando os companheiros com as mesmas doenças ou conversas, mesmos problemas e fofocas, mas viver interessado no crescimento do grupo e de cada pessoa. (Fontes: Experiências dos Grupos de Jovens da PJ Diocese de Piracicaba, Adaptação do Roteiro de Como Iniciar um grupo de jovens, volume 1 CAJU, CELAM – CCJ. Projeto de Vida – Caminho Vocacional da Pastoral da Juventude Latino-Americana. 2004., OLIVEIRA, Rogério de. Pastoral da Juventude – E a Igreja se faz jovem. 2002. Editora Paulinas, SOUZA, Rui Antonio de. Revista Mundo Jovem. 1994. Edição 250, pagina 11, CCJ. Agora que você tem seu grupo de base o que fazer com ele?. 1992. São Paulo, GASQUES, Jerônimo. Grupo de Jovens: por onde começar?. Editora Paulinas. 1989. São Paulo)

    sábado, 23 de maio de 2009

    “Somente uma juventude organizada será uma juventude forte”

    "Mãe, você me pergunta se eu acredito em Deus? Eu te pergunto que Deus? Tem sido minha missão te mostrar Deus no Homem, pois, somente no homem ele pode existir. Não há homem pobre ou insignificante que pareça ser, que não tenha uma missão. Todo homem por si só influencia a natureza do seu futuro. Através de nossas vidas nós criamos ações que resultam na multiplicação de reações. Esse poder que todos nós possuímos, esse poder me mudar o curso da história, é o poder de Deus. Confrontado com essa responsabilidade divina, eu me curvo diante do Deus dentro de mim." (Stuart Edgard Angel Jones) Após assistir o Filme Zuzu Angel, que conta a trajetória da mãe que luta pela justiça em memória de seu filho, um jovem militante com muitos motivos para lutar. Então me lembrei de certo dia quando me perguntaram: “Naquela época eles lutavam por democracia e hoje quais são os motivos que levam a Juventude a lutar?” Confesso que fiquei a pensar por alguns momentos, mas cheguei a uma conclusão: temos diversos motivos para lutar: Lutar por espaço, por liberdade de expressão. Lutar pelas nossas artes e dons. Lutar por nossa livre escolha Cristã. Lutar por aqueles que não têm voz e nem vez na sociedade. Lutar contra o aumento da tarifa do coletivo ou contra os ladrões engravatados. Lutar por uma educação de qualidade ou por saneamento básico no bairro. Motivos não faltam e juventude organizada também não. Com a nossa força de vontade e disposição vamos muito longe, vamos além da teoria. A sociedade merece a participação criativa, alegre e contagiante da juventude, que possamos assumir uma missão, como aqueles que nos precederam na história, que sejamos uma nova geração de Che’s, Stuart’s, Zuzu’s, Dorothy’s, Helder’s e tantos outros que são ícones na luta pelo povo e pela justiça. Fazer do momento presente a construção de uma história coletiva e um dia poder compartilhá-las com nossos netinhos! Minha utopia momentânea: ser Pastoral da Juventude e assumir a nossa luta contra todo tipo de violência e a favor da vida. “Com vontade de lutar e vencer...” por Taís Silva Oliveira http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://contador.s12.com.br/img-cy5B8Cac-56.gif&imgrefurl=http://quefato.blogspot.com/&usg=__vdcqsNvsmMfxKf3VhNrejV9oh1I=&h=28&w=72&sz=3&hl=pt-BR&start=181&um=1&tbnid=IKQd0yUcP4cm7M:&tbnh=27&tbnw=69&prev=/images%3Fq%3Dex%2Bpejoteiros%26ndsp%3D18%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D162%26um%3D1

    O Anel de Tucum - O Filme

    Trata-se de uma parábola atual, feita de documentário e de ficção, que percorre o campo e acidade, a rua e a alma. Quem estará por detrás da mobilização do povo, nas pastoraias comprometidas, nessa caminhada de libertação que vem marcando a Igreja do Brasil, da América Latina? Os "senhores" deste mundo suspeitam de "alguém" e maquinam contra. O povo da fé e da luta - com o ANEL DE TUCUM na mão e no coração a esperança - conhece o Alguém verdadeiro e prossegue na caminhada. Temos pra vender: QUEM QUISER É SÓ DEIXAR SEU EMAIL E TELEFONE NOS COMENTARIOS QUE ENTRAREMOS EM CONTATO Duração aprox.: 70 min. Legendas: - Áudio: Português

    sábado, 16 de maio de 2009

    Vem Aí! CURSO ARQUIDIOCESANO DA PASTORAL DA JUVENTUDE

    Salve gente de Deus, Paz e Bem! É com muita alegria que estamos preparando para nos encontrarmos em mais um momento único com a Galera da PJ... Na força e no coração do Cristo Jovem estamos chegando mais uma vez até vocês. Esperamos encontrá-los neste mesmo barco para um momento muito especial. Com certeza que vocês estão caminhando com fé, coragem e alegria, somando forças com os jovens de todo o Brasil, para a construção de uma PJ mais dinâmica e comprometida com o Reino de Deus e com a construção da “civilização do Amor”. Estamos próximos de mais um 2º CAF - Curso Arquidiocesano de Formação, onde poderemos ao mesmo tempo, aprender um pouco mais sobre temas super interessantes e, sobretudo para nos reunirmos entre amigos para celebrarmos nossa linda caminhada. O tema do Curso desse ano é: JUVENTUDE, O ROSTO DINÂMICO DE CRISTO, com o Lema: ”Juventude, rosto do mundo, teu dinamismo logo encanta quem te vê”. Portanto, anote aí na sua agenda e não perca tempo em preparar tudo desde já para nos encontrarmos. DATA: 17, 18 e19 de Julho. LOCAL: Casa de Oração. ENDEREÇO: Bairro Furnas. CIDADE: Cambuí/MG (Setor Fernão Dias) O Curso Arquidiocesano de Formação é muito importante para a nossa caminhada, pois celebramos o início da nova Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude (EAPJ). Com missão de proporcionar a troca de experiências e aprofundar temas específicos da formação humana e cristã, fazendo acontecer o protagonismo juvenil. E aí? Já arrumou as malas? O que está esperando? Com certeza você não ficará de fora dessa! Traga na sua bagagem um pouco de esperança, muita alegria e vontade de crescer como cidadão e cristão. • Trazer roupa de cama e banho, bíblia, material para anotações, Ofício Divino da Juventude, uma foto 3X4, roupas para a noite cultural (Festa à Fantasia) e se possível, colchonetes. • Investimento: R$ 40,00 (quarenta reais) por jovem. • LOCAL: Cassa de Oração, bairro Furnas, no município de Cambuí/MG (Setor Fernão Dias). Aí haverá uma grande faixa e/ou pessoas esperando por você lá até as 19:30 h; seja pontual para aproveitarmos ao máximo este curso.(VER MAPA) Saindo de Pouso Alegre: Pegue a Fernão Dias (BR-381) até Camanducaia. Siga as placas até a estrada para Monte Verde. A Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude pretende fretar um ônibus com saída as 18:30h da Rodoviária de Pouso Alegre mas ainda NÃO CONSEGUIU PATROCÍNIO. Cada grupo, onde a PJ está organizada na arquidiocese, poderá enviar 3 (três) jovens para o Curso. Para participar do encontro, é necessário confirmar participação até o dia 06 de Julho e levar preenchida a ficha de inscrição que segue anexa junta ao panfleto de divulgação ou pelo e-mail pjpousoalegre@yahoo.com.br. O evento tem como objetivo proporcionar a troca de experiências e o aprofundamento de temas específicos da formação humana e cristã, fazendo acontecer o protagonismo juvenil, em busca da Civilização do Amor. É isso aí galera! Contamos com a presença de vocês para esse nosso Curso Arquidiocesano! Vai ser um encontro muito “porreta” com muita motivação, alegria, música, formação! A gente se encontra por lá! No mais, desejamos uma feliz preparação para este nosso Curso. Um abraço jovem, fraterno e amigo para todos e todas do Grupo. Atenciosamente, Equipe Arquidiocesana - Pastoral da Juventude

    quarta-feira, 13 de maio de 2009

    Divino no Jovem

    Aniversário de 3 Anos do Grupo JUC - Pouso Alegre

    segunda-feira, 11 de maio de 2009

    Adiada votação da redução da maioridade penal

    quarta-feira, 6 de maio de 2009, 16:37 Do Diário OnLine Com Agência Senado A votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que trata da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos ficou para a próxima semana, após um pedido de vista encabeçado pelo senador Aloisio Mercadante (PT-SP) na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado. O assunto está dividindo os senadores, como ficou claro nesta quarta-feira, durante reunião da CCJ destinada a discutir as propostas. O relator da PEC, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), qualificou de "razoável" a maioridade penal de 16 anos de idade, e observou que os crimes considerados leves continuarão a ser julgados de acordo com o que determina o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Senadores presentes à reunião, a exemplo de Aloizio Mercadante, condenaram com veemência a redução da maioria penal. Para ele, isso representaria "uma tragédia social" já que, observou, atingiria as camadas mais pobres da população. A senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) concordou e disse que caso fosse aprovada a redução da maioridade penal, "o Senado estaria cometendo um crime contra as futuras gerações". Por isso defendeu o pleno cumprimento do ECA. Houve ainda senadores que se manifestaram a favor da redução da maioridade, lembrando que o texto de Demóstenes Torres já estipula condições especiais de cumprimento da pena. Um deles, Antonio Carlos Júnior (DEM-BA), lembrou que se o jovem de 16 anos pode votar, também pode ser punido judicialmente caso venha a cometer crimes hediondos.

    quinta-feira, 7 de maio de 2009

    PJ: Um jeito de ser e fazer

    Orientações para a caminhada: um Corpo em construção A Pastoral da Juventude Nacional (PJ) há alguns anos vem sentindo a necessidade de registrar e organizar toda a sua ação em um documento único que traga parte de sua história, seu projeto de evangelização junto à adolescentes e jovens e, também, as orientações que demarcam o seu jeito de atuar. Esta elaboração é uma homenagem a todos e todas que acreditaram no Chamado e que, a partir dele, foram ao encontro de adolescentes e jovens, gerando protagonistas de uma nova Igreja, sinal da “Civilização do Amor”, à luz do seguimento de Jesus de Nazaré. Este documento tem a finalidade de reunir as reflexões acumuladas ao longo dos anos. Mais que um documento, quer servir de pistas a serem usadas por suas coordenações e lideranças em vários níveis: nacional, regional, diocesano e, principalmente, nos encontros de formação e articulação da caminhada. Ele é um resultado de reflexões e discussões sobre a ação da Pastoral da Juventude e vem sendo construído há algum tempo. Neste caminho recebeu o apelido carinhoso de “O Corpo”, que originou da idéia de se juntar as diversas reflexões da PJ e dar um corpo a essas proposições. Esperamos que “O Corpo” sirva de instrumento e traga luzes para a ação evangelizadora neste Brasil que têm adolescentes e jovens sedentos/as e carentes da Palavra de Deus, de acolhida e atuação como sujeitos autônomos. fonte: http://www.casadajuventude.org.br/index.php?option=content&task=view&id=2383&Itemid=0