• terça-feira, 15 de dezembro de 2015

    Vem chegando mais uma edição do CAF

    É com alegria e entusiasmo que a Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude apresenta a oitava edição do Curso Arquidiocesano de Formação. Há quase 8 anos se iniciava um processo de formação permanente de jovens de nossas comunidades e paróquias e de grupos de jovens da Pastoral da Juventude. As primeiras edições foram trabalhadas temáticas relacionadas à Pastoral da Juventude, vida em grupo, formação para lideranças dos grupos. Nas edições mais recentes o CAF foi para um aprofundamento acerca da temática da Campanha da Fraternidade.
    Na caminhada rumo ao jubileu dos 300 anos do encontro da Imagem de N. Sra. Aparecida, em comunhão com as atividades do Setor Juventude Arquidiocesano e o que propõe a Comissão Nacional Pastoral para a Juventude da CNBB, o projeto Rota 300, propomos um aprofundamento sobre a Espiritualidade e a Devoção Mariana, definida como temática central para esta 8ª edição.
    A PJ Arquidiocesana já teve a alegria numa de suas edições anteriores, de abrir espaço também para a participação de outras expressões juvenis, quando a temática foi sobre o documento 85 da CNBB. Da mesma forma, nesta edição, queremos oferecer à juventude de nossa arquidiocese esta formação. Então, independente do seu grupo, sua expressão ou carisma, todos são convidados a fazer parte desde momento importante na nossa caminhada. Será oportunidade de vivermos juntos a nossa fé e nos debruçarmos em um bonito processo evangelização da juventude em nossa arquidiocese.
    Com carinho, no amor, na paz e na utopia da Civilização do Amor, já estamos nos preparando para que nos dias 22, 23 e 24 de janeiro de 2016, seja um momento de fortalecermos nossa esperança, crescermos na fé e juntos construirmos pouco a pouco o reino.

    sábado, 5 de setembro de 2015

    PJ Arquidiocesana articula Reunião Ampliada


    Iluminados pela passagem do Evangelho de Lucas obedientes à palavra de Jesus ousaremos planejar e construir (Cf Lc 5, 5) a Evangelização da Juventude para ano de 2016, em comunhão com os trabalhos que já estão sendo realizados no processo de Assembleia Arquidiocesana. É assim que a Pastoral da Juventude articula mais uma Reunião Ampliada Arquidiocesana.
    Sempre aos meados do segundo semestre a Coordenação da PJ Arquidiocesana convoca lideranças de grupos e forças vivas atuantes na evangelização da juventude na arquidiocese através dos grupos de base. Esta reunião ampliada tem como objetivo principal avaliar a caminhada e trabalhos pastorais realizados durante o ano e, ainda, planejar a caminhada do ano seguinte com definição de calendário, trabalhos pastorais atendendo os principais anseios comuns aos grupos em consonância com o plano de trabalho pastoral construída em assembleia.
    O encontro será no dia 27 de setembro em Pouso Alegre, no salão da Capela de São Benedito na Praça João Pinheiro (Rodoviária Velha). Cada paróquia poderá encaminhar até 3 (três) lideranças jovens e 1 (um) assessor adulto. É importante que levem para o encontro, além de muita alegria e disposição, também leve as principais alegrias e principais dificuldades que o grupo enfrenta. Com momentos de oração, partilha, formação, reflexão e planejamento construiremos esta Reunião Ampliada.
    As inscrições devem ser feitas até o dia 22 de setembro pelo link: http://goo.gl/forms/jkE1Kc9Y99Mais informações envie email para eapj.pa@gmail.com ou WhatsApp para (35) 9959-1711

    sexta-feira, 3 de julho de 2015

    Carta de manifesto sobre a redução da maioridade penal

    CARTA DE MANIFESTO DA PASTORAL DA JUVENTUDE
    Se não vejo na criança, uma criança é porque alguém a violentou antes;
    e o que vejo é o que sobrou de tudo o que lhe foi tirado.

    Herbert de Souza (Betinho)

    Em comunhão com a CNBB, Pastoral da Juventude Nacional, ONGs, Movimentos e em defesa dos direitos da pessoa humana e em especial das juventudes, a Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Pouso Alegre manifesta-se CONTRA a proposta em questão no Congresso Nacional que se refere à redução da maioridade penal.
    Recentemente nossos legisladores da Câmara dos Deputados têm discutido de forma mais acalorada acerca da PEC 171/93, que trata da redução da maioridade penal. Em vista disso é necessário buscar uma reflexão mais crítica e consciente acerca da temática. Será que a redução da maioridade penal vai resolver o problema da violência em nosso país? Como esta medida (re) educa nossos jovens e famílias a uma mudança de vida?
    Evitando algumas conclusões precipitadas, afirmamos também, que ir contra a redução da maioridade penal não se trata de defendermos a impunidade a esses jovens, trata-se de olhar para eles, para a sociedade como um todo e buscar ferramentas, propostas e soluções que realmente reduzam a violência e sejam geradoras de justiça e de paz. Percebemos que a referida proposta não oferece as necessárias ações para a solução ou amenização da violência no país, como afirmada de maneira irresponsável por muitos parlamentares.
    Vale salientar e lembrar que as medidas socioeducativas para adolescentes e jovens que cometem delitos, já estão muito bem dispostas no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Se todas elas forem bem empregadas têm sim um efeito positivo para o jovem e para a sociedade, o que queremos é que o Congresso Nacional, realmente dê condições para que estas medidas possam ser implementadas a contento.
    De acordo com dados apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, no mês de junho de 2014, o Brasil apresenta a quarta maior população carcerária do mundo, com cerca de 563 mil encarcerados. Destes, aproximadamente 80% estão presos por crime contra o patrimônio ou por tráfico de entorpecentes; 55% têm menos de 29 anos; mais de 60% são negros; aproximadamente 90% não concluíram o ensino médio.
    Esses dados trazem a triste realidade, o fato de que vivemos em uma sociedade excludente, que se divide em classes quase antagônicas, na qual muitos não têm nada, nem mesmo os direitos a uma vida digna e vivem à margem da sociedade brasileira. Esses “muitos” são na maioria jovens, negros, que vivem nas periferias. Aqui ressoa a pergunta: e SE essas pessoas tivessem acesso à moradia digna, ao esporte, ao lazer, a oportunidade de trabalho, a saúde de qualidade, a uma educação de qualidade, será que a realidade seria diferente?
    Tendo como princípio e norte da nossa caminhada o Evangelho de Jesus Cristo entendemos que a elaboração de políticas públicas para à família e juventude, sem exclusão, o zelo e o respeito pelos direitos de cada cidadão, são a melhor forma de diminuir a violência em nosso país. Assim construiremos uma nação fraterna, plena de paz e justiça.

    Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude
    Arquidiocese de Pouso Alegre

    Pouso Alegre-MG, 3 de Julho de 2015